IA generativa pode redesenhar o mercado de seguros

O uso da inteligência artificial generativa (IAGen) deve otimizar as funções dos corretores de seguros e ajudar clientes em tarefas mais simples, gerando uma economia de cerca de US$ 50 bilhões ao ano, conforme mostra nova pesquisa da Bain & Company.

Os benefícios podem ser alcançados pelo aumento da produtividade e redimensionamento da força de trabalho, incremento das vendas por meio de agentes mais eficazes e suporte digital, bem como redução de comissões graças ao crescimento de canais digitais diretos. Desse modo, a IAGen tem o potencial de ampliar a receita das seguradoras de 15% a 20%, além de reduzir custos em 5% a 15%.

Para isso, os executivos do setor precisam dar os primeiros passos agora:

>> Definir com as unidades de negócio como a IA pode apoiar a estratégia de negócios;

>> Determinar o que desenvolver internamente e quando buscar fornecedores;
garantir que as equipes de entrega sejam multifuncionais;

>> Definir metas claras para redução de custos, avaliação de experiência do cliente e crescimento das vendas;

>> Enquadrar iniciativas plausíveis, estabelecendo um equilíbrio entre velocidade e gestão de riscos;

>> Projetar um modelo operacional que possa se adaptar à medida que a ferramenta amadurece.

O ideal é que as seguradoras comecem sua jornada com casos de uso que apresentem riscos gerenciáveis e, somente após o domínio da tecnologia, direcionar esforços para soluções de maior valor, mais integradas e sofisticadas, que podem ajudar a redefinir os processos de negócio e transformar o papel dos colaboradores.

Quando aplicadas de forma correta, as iniciativas de IAGen podem transformar o setor de quatro maneiras:

1. Produtividade: a tecnologia vai ajudar os agentes a encontrar e produzir conteúdo com mais rapidez, reduzindo as interações de baixo valor e promovendo contatos mais eficazes com os clientes.

2. Autoatendimento ao cliente e suporte de vendas: um assistente virtual sempre disponível pode ampliar a disponibilidade dos colaboradores e ajudar os clientes a obter informações sobre produtos e realizar compras digitais.

3. Hiperpersonalização em escala: conversas, conteúdos e ofertas personalizados devem atender às necessidades individuais do cliente com mais agilidade.

4. Insights e decisões de negócios: a combinação de dados não estruturados e estruturados vai produzir novos insights e ajudar na identificação de riscos.

Embora a IAGen ainda esteja começando a ser implementada nas companhias, as seguradoras não podem se dar ao luxo de esperar. Para aproveitar todo o potencial dessa tecnologia é preciso investir em experimentação, treinamento e novas formas de trabalhar – ações que exigem tempo antes que os benefícios comecem a aparecer.

Fonte: Bain & Company

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