O grau de satisfação dos pacientes com a telemedicina tem sido alto na saúde suplementar brasileira. De acordo com o Net Promoter Score (NPS), métrica da FenaSaúde que mede a aceitação do serviço pelos beneficiários atendidos, a avaliação está entre 80% e 85%.
“A pandemia, sem dúvida nenhuma, acelerou a adoção da telessaúde não só na quantidade de consultas, mas no desenvolvimento de várias plataformas e outras soluções tecnológicas”, afirma o presidente da Federação, João Alceu Amoroso Lima.
Lima defende a regulamentação definitiva do serviço no Brasil, já que a prática da telemedicina só tem respaldo legal enquanto durar o estado de emergência pública decorrente do novo coronavírus. A regulamentação definitiva está a cargo do Conselho Federal de Medicina.
Outra vantagem do serviço foi o aumento da produtividade dos atendimentos. As teleconsultas têm apresentado alta resolutividade, atendendo mais de 90% das necessidades dos pacientes, conforme relatos das empresas associadas à FenaSaúde. Os não comparecimentos diminuíram e há mais facilidades de encaixar novas pessoas nos horários de quem não compareceu.
A ANS tem monitorado vários indicadores do mercado desde o início da pandemia. Um dos poucos que ainda não voltou ao nível pré-covid foram as idas aos prontos-socorros. O acompanhamento de pacientes crônicos também melhorou. Pessoas com comorbidades ou dificuldades que não podiam se deslocar foram monitoradas em suas casas e ainda houve avanço na saúde mental.
Fonte: FenaSaúde
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