A Capgemini apresenta a 1ª edição do World Life and Health Insurance Report 2022. Desenvolvido em parceria com a Qorus, o estudo destaca, entre outras tendências, que os consumidores estão cada vez mais interessados em serviços de bem-estar e enxergam nas seguradoras o seu principal e potencial provedor.
A análise da Capgemini classifica o Wellness as a service (ou em tradução livre do inglês, o bem-estar como serviço) não apenas as plataformas que proporcionam aos clientes benefícios de saúde física e mental, mas também equilíbrio financeiro. “As pessoas estão entendendo que uma vida regrada, em termos de saúde, e de hábitos saudáveis, irá afetar também suas vidas financeiras tanto no presente quanto no futuro. E isso faz com que busquem produtos que reflitam essa percepção e ofereçam tais benefícios. O relatório aponta que globalmente o consumidor enxerga nas seguradoras o parceiro ideal para encontrarem esses produtos”, explica a vice-presidente de Seguros da Capgemini Brasil, Renata Ramos.
Se por um lado os clientes já anseiam por essas novidades, de outro as seguradoras ainda não estão preparadas para atender essa demanda. No Brasil, apenas 11% delas têm tecnologias como inteligência artificial (IA) e machine learning (ML) para analisar dados e oferecer produtos voltados ao bem-estar como serviço. “As empresas do ramo de seguros precisam se preparar para oferecer plataformas capazes de trabalhar com dados de proprietários e de terceiros e assim extrair inteligência desse rico material. Quando estiver pronta essa estrutura, será possível ofertar serviços ultrapersonalizados e até de prevenção”, acrescenta o líder de soluções para Seguros da Capgemini Brasil, Gustavo Leança.
Leança ainda esclarece que estes novos serviços permitirão que as seguradoras consigam ampliar enfim pontos de contato com os clientes, gerando um engajamento contínuo com eles. “O objetivo é oferecer produtos com um alto grau de personalização, visando a atender suas necessidades do cliente ou o estilo de vida. A partir desta base de conhecimento, a seguradora poderá, então, auxiliá-lo a adotar hábitos mais saudáveis e até assumir um comportamento financeiro mais adequado. Consequentemente, isso deverá proporcionar uma melhor experiência (CX), uma precificação contínua do seguro e até uma futura redução em sinistralidade”, enumera o executivo.
Segundo o líder de Soluções em Saúde da Capgemini, José Luis Bruzadin, o brasileiro demonstra um notável interesse, acima da média global, em ofertas de bem-estar. Para o especialista, as seguradoras que atuam no mercado nacional que incorporarem como maior competência aos serviços prestados tais atributos, além de oferecerem outras vantagens e recompensas, sairão à frente em um mercado cada vez mais competitivo. “O brasileiro adora novidade e está muito conectado a essa nova tendência. Isso ficou evidente em nosso estudo. Enquanto que, globalmente, 65% dos clientes de seguros costumam aderir a iniciativas relacionadas a bem-estar como serviço, no Brasil este número é de 78%”, conclui.
Fonte: Capgemini
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