No dia 19 de janeiro, a Americanas entrou com pedido de recuperação judicial, dias após descoberta de rombo contábil na ordem de R$ 20 bilhões em seus balanços corporativos. A situação levou a um derretimento das ações da varejista na bolsa, que afirma ter apenas R$ 800 milhões em caixa, tornando a operação insustentável.
A lista de credores da loja traz 7.967 nomes e dívida de cerca de R$ 43 bilhões. De acordo com reportagem do G1 desta quarta-feira (25/01), chama a atenção dívidas bancárias com Deustche Bank (débitos de mais de R$ 5,2 bilhões), Bradesco (R$ 4,510 bilhões), Santander (R$ 3,6 bilhões), BTG Pactual (R$ 3,5 bilhões), Itaú Unibanco (R$ 2,7 bilhões), Safra (R$ 2,5 bilhões), Banco do Brasil (R$ 1,3 bilhão) e Caixa Econômica Federal (R$ 501 milhões).
Em reportagem, o blog Sonho Seguro também destacou prejuízos que podem acometer o mercado de seguros, já que o grupo possui apólices de seguro de responsabilidade civil de administradores (D&O), além de crédito e garantia. Se a empresa quebrar, as seguradoras poderiam perder bilhões.
No entanto, segundo fontes do blog, a importância segurada de R$ 50 milhões de seguros de D&O aparentemente não seriam utilizados, já que tudo indica que houve fraude.
Fonte: com informações do G1 e do blog Sonho Seguro
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