Com arrecadação de R$ 273,7 bilhões, sem Saúde e DPVAT, o mercado de seguros conseguiu registrar alta de 1,3% em 2020, mesmo diante da crise econômica e da pandemia da Covid-19. O setor ainda foi responsável pela geração de mais de 170 mil empregos diretos no País.
Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras, na edição 37 da Conjuntura CNseg. As provisões técnicas, que garantem os riscos do sistema, atingiram a cifra histórica de R$ 1,2 trilhão, aumento de 7,5% em relação a 2019.
Em sinistros, indenizações, benefícios, resgates e sorteios, o setor totalizou R$ 151 bilhões – sem Saúde e DPVAT – em 2020, representando crescimento de 8,3% no período. “O setor cumpriu a sua missão de desonerar o Governo de gastos para amparo à sociedade”, diz o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, no editorial da publicação.
Coriolano ainda destaca o aumento de interesse da população por coberturas relacionadas à proteção em tempos de crise de mobilidade, como Patrimonial, Habitacional, Crédito e Garantias, Responsabilidade Civil, Rural, Marítimos e Aeronáuticos, e Vida Risco.
No ano, o segmento de Danos e Responsabilidades, cuja arrecadação avançou 6% sobre a de 2019, foi o mais dinâmico, enquanto o de Pessoas manteve-se estável. Contribuíram para a alta do setor os ramos: Marítimo e Aeronáuticos, com crescimento de 44%; Rural, com 29,5%; Responsabilidade Civil, com 22,8%; Crédito e Garantias, com 17,8%; e Patrimonial, com 10,2%.
Por outro lado, ramos como de Automóveis, Transportes, Garantia Estendida e Planos de Acumulação tiveram reversão de desempenho em razão da crise econômica.
Fonte: CNseg
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