O home office veio para ficar, mas não será em tempo integral, é o que indica a Pesquisa de Benefícios realizada pela consultoria e corretora de seguros norte-americana Lockton. O trabalho remoto é uma realidade que vai permanecer a longo prazo, mas, ao contrário do que se esperava, não será full time. Os dados da pesquisa apontam que as organizações planejam manter os colaboradores em home office entre 2 e 3 dias por semana.
O levantamento ouviu 469 empresas em 44 setores da economia, sendo 46% de companhias de capital nacional e 54% multinacionais. O diretor Atuarial da Lockton no Brasil e coordenador do levantamento, Cesar Lopes, explica que já havia um movimento das organizações em flexibilizar a necessidade de ter colaboradores fisicamente nos escritórios e a pandemia acelerou o processo.
Esse novo formato de trabalho já foi instituído por 55% das empresas e outras 41% adotam de maneira informal, ou seja, sem uma política estruturada. No entanto, mesmo antes da pandemia, 45% das empresas já autorizavam os colaboradores a trabalharem de casa 1 ou 2 dias por semana.
Em relação a benefícios, com o home office estruturado, apenas 27% das empresas afirmaram oferecer um auxílio financeiro mensal para colaboradores. Em média, as companhias contribuem com R$ 100 por mês para pagamento de energia, telefone e internet.
Para contribuir na estrutura física, 22% das organizações concederam auxílio específico para compra de mobiliário ou disponibilizaram o mobiliário do escritório para o colaborador. Esse auxílio variou entre R$ 310 e R$ 1.000.
No caso do Vale Refeição, houve pouca alteração em 2020 quando comparado ao ano anterior. Em 2019, o valor médio era de R$ 30,61, sendo que, no ano passado, ficou em R$ 30,85. “Observamos que empresas mantiveram o valor do Vale Refeição e, em alguns, casos, deram a opção de trocar pelo Vale Alimentação”, explica o diretor da Lockton no Brasil.
Fonte: Lockton
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