O mercado de seguros apresentou evolução positiva de 16,8%, abrangendo todos os ramos de janeiro a julho do ano se comparado ao mesmo período de 2020. A análise foi publicada pela Conjuntura CNseg nº 53.
De acordo com o estudo, um dos destaques é o segmento de Pessoas, com crescimento de 19,3% e vantagem na liderança em comparação a Danos e Responsabilidades – agora, com mais do que o dobro da arrecadação acumulada no ano (R$ 109,0 bilhões versus R$ 49,9 bilhões).
De janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período de 2020, os segmentos de Danos e Responsabilidades registraram aumento de 14,5%, e Capitalização de 7,4%.
“Esse desempenho foi superior ao de outros setores de atividade econômica, conforme as recentes Pesquisas Mensais do IBGE para julho. A indústria evoluiu 10,9%, o comércio 6,6% e os serviços – incluídos os seguros, avançaram 10,7%. O efeito precaucional contra riscos continua despertando maior interesse por ramos de seguros com coberturas diretamente correlacionadas à proteção de patrimônios e também de pecúlios e rendas para a família”, avalia o presidente da CNseg, Marcio Coriolano.
Em termos agregados, o setor de seguros, atualmente, está R$ 5,9 bilhões acima, em termos absolutos, da arrecadação dos últimos sete meses de 2019, anteriores ao surgimento da pandemia da Covid-19 no Brasil.
Na comparação entre julho contra o mesmo mês do ano anterior, que ameniza sazonalidades, a taxa de progresso dos negócios também vem reduzindo à medida que aumenta a recuperação observada no ano passado, desta vez tendo sido (junho contra junho) de 3,2%, após crescimentos de dois dígitos observados em meses anteriores.
Os destaques devem ser conferidos a ramos de maior densidade setorial em volume de negócios, são eles: Planos de Vida Risco, representatividade de 25% e taxa de 6,3%; Automóvel, 43% e crescimento de 5,4%; Patrimonial, 20% e taxa de 11,6%; Rural, 12% e taxa de 45%; Habitacional, 5% e taxa de 10,4%; Transportes, 4% e taxa de 22,5% e Responsabilidade Civil, representatividade de 3% e taxa de 19,6%.
Fonte: com informações da CNseg
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