Mais do que quitar o pagamento de parcelas de uma dívida, esse tipo de proteção se apresenta como um dos primeiros passos rumo à compreensão sobre o que é ser previdente: antecipando-se aos imprevistos, tendo meios de enfrentá-los
Após as festas de fim de ano, em que o desejo de comprar presentes, para si próprias ou para amigos e familiares, se reverte em consumo, surge um medo natural nas pessoas: o de não conseguirem honrar o pagamento das parcelas de suas compras.
A preocupação procede. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontou que 70,9% das famílias estão com problemas financeiros. O cenário de endividamento em 2021 bateu recorde: é 4,4% pontos percentuais maior que no ano anterior e é o pior em 11 anos, período em que o levantamento é feito pela entidade.
O fantasma da inflação e do desemprego, ambos na casa dos dois dígitos, faz com que tal temor tenda a crescer ao longo de 2022 – que especialistas apontam que será tão ou mais desafiador que os dois anos que o antecederam.
O que poucos sabem é que existe um seguro que cobre o pagamento das parcelas de dívidas contraídas, como as que são feitas nas compras no varejo, por exemplo, sejam nas lojas físicas ou pelo comércio eletrônico. Chama-se seguro prestamista, que é um aliado da educação financeira, segundo o diretor executivo de Parcerias da Zurich no Brasil, Luis Reis.
Ele explica: “mais do que apresentar-se como opção de proteção, o seguro prestamista tem um papel social, pois possibilita que compromissos financeiros sejam honrados, evitando o inadimplemento nos casos de imprevistos incontornáveis. Ele é a porta de entrada para a rede de proteção da sociedade já que, além de ajudar na educação financeira, permite um consumo consciente do ponto de vista da gestão das finanças pessoais”.
Ele continua: “o seguro prestamista acaba por colaborar para a tranquilidade que os indivíduos previdentes conhecem de perto, já que eles se planejam, contando com os contratempos a que todos nós estamos sujeitos”, conclui.
Planejamento, controle e consciência
Pessoas endividadas têm problemas que vão além da falta de crédito. Somados a estes, elas também apresentam manifestações de cunho psicológico, como distúrbios do sono e ansiedade, por exemplo, que acabam por impactar na vida pessoal e profissional.
Os motivos que levaram ao cenário de sete em cada dez famílias brasileiras estarem endividadas, de acordo com a pesquisa citada acima, são reflexo do cenário macroeconômico causado, em grande parte, pela pandemia, como apontou o estudo.
O índice de desemprego no 3º trimestre de 2021 teve um recuo em comparação aos três meses anteriores, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas ainda que a redução tenha sido de 1,6 ponto percentual (a taxa foi de 12,6%), há no país mais de 13,5 milhões de pessoas desocupadas. A inflação também atingiu o patamar de dois dígitos, elevando a taxa Selic, o que, no caso de inadimplência, pode levar os endividados a um cenário de total incapacidade de honrar compromissos antes assumidos – realidade conhecida por muitos que já viveram em uma economia em recessão.
“Em momentos incertos, mas também nos de estabilidade, a educação financeira tem papel de fundamental importância, já que pressupõe controle pessoal das finanças e planejamento das despesas futuras mediante a receita de que as pessoas dispõem. Os seguros têm, também nesse cenário, um papel relevante, pois funcionam como um colchão, uma rede de proteção que as ajuda a lidarem, de uma forma menos traumática, caso se depararem com uma situação inusitada”, conclui o executivo da Zurich.
Fonte: Zurich
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