O número de roubos e furtos de veículos leves no Brasil cresceu 15,3% nos primeiros seis meses de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento é do Grupo Tracker.
De acordo com a empresa, o principal motor desse tipo de crime continua sendo o mercado ilegal de peças, alimentado por desmanches clandestinos. “Veículos com mais de cinco anos são os mais visados, pois suas peças começam a apresentar desgaste e há maior demanda por manutenção e reposição”, explica o gerente de Comando e Monitoramento do Grupo Tracker, Vitor Corrêa.
Os carros populares, por estarem em maior número nas ruas, são os que mais atraem os criminosos. A lógica é simples: quanto mais veículos de um modelo circulando, maior a procura por peças — e, com isso, maior o interesse do mercado paralelo.
O esquema é rápido e eficiente para quem age fora da lei. Assim que os veículos são levados, eles são imediatamente encaminhados para desmanches ilegais, onde são desmontados e revendidos em partes. “Quem compra peças sem nota fiscal ou sem procedência legal precisa entender que está ajudando a manter esse ciclo de crimes”, alerta Corrêa.
Para dificultar a ação criminosa, o especialista recomenda cuidados simples, mas efica, como evitar estacionar em locais mal iluminados ou com pouca circulação de pessoas; invistir em dispositivos de segurança como alarmes, bloqueadores e rastreadores; e, principalmente, só comprar peças legalizadas e com nota fiscal.
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