Por Rodrigo Abbud*
Os equipamentos de segurança para proteger automóveis, motocicletas, caminhões e cargas da mira dos criminosos estão cada vez mais inteligentes e eficazes. Graças a eles, milhares de roubos e furtos são evitados diariamente no Brasil. Os rastreadores são também aliados das seguradoras, para aumentar a chance de localizar o bem – no caso dele ser alvo dos bandidos – e reduzir o valor do prêmio do seguro.
Só há vantagens em ter um dispositivo desses no veículo, desde que os equipamentos sejam modernos e tecnológicos, acompanhando as atualizações internacionais. Se for instalado corretamente e funcionar adequadamente, ele jamais prejudicará a bateria ou outra parte elétrica. Mas, em casos isolados, alguns modelos de rastreador com alimentação elétrica externa podem interferir na bateria. Cuidados básicos eliminam esse risco.
Primeiro ponto: quais são os modelos que precisam de alimentação externa de energia? Os dispositivos de GPS – ligado em tempo integral – e de LBS. Este último não tem comunicação constante, mas reporta a posição que se encontra a cada 20 minutos, portanto está ligado à bateria.
Já a tecnologia de radiofrequência (RF) possui bateria própria com vida útil de até três anos, portanto não é invasiva à parte elétrica do veículo. Após esse tempo, é preciso substituir o dispositivo. Nessa situação, a instalação é feita sem qualquer intervenção no veículo. Sabemos que esse é um ponto fundamental para as montadoras manterem a garantia de fábrica dos veículos. Isso é possível porque a RF é um equipamento em sleep, só transmite sinal quando entrar em operação, no caso de roubo e furto.
A primeira recomendação na hora de adquirir ou contratar um serviço que utilize um equipamento de GPS ou LBS é ter garantias da qualificação dele: onde é feito, como é produzido, como ele é parametrizado. A parametrização do firmware – software armazenado em um dispositivo eletrônico e que controla o funcionamento dele – tem que ser precisa, caso contrário pode haver um consumo excessivo da bateria do veículo. Buscar marcas consolidadas no mercado minimiza o risco. A internet está cheia de soluções mágicas, que podem virar um pesadelo. É preciso ter cuidado e escolher com cautela um fornecedor deste tipo de serviço.
O segundo ponto a ser levado em consideração é a mão de obra da instalação. Tem que ser feito por técnicos especializados e não pode ser em qualquer oficina. O instalador precisa passar por um treinamento técnico. No Grupo Tracker, todo profissional novo passa por uma semana de qualificação na oficina de São Paulo para ser habilitado a instalar todos os tipos de rastreador – GPS, LBS e RF. Ele é acompanhado por um inspetor de qualidade e somente depois de uma aprovação final passa a atuar.
O rastreador não é o vilão da pane elétrica de nenhum veículo, só será se a escolha pelo fornecedor não for adequada. Atualmente os criminosos são ágeis e buscam caminhos para driblar os sistemas de segurança. Cabe às empresas de rastreamento e localização investir em tecnologia e soluções que estejam sempre a um passo na frente dos bandidos. Quem negligencia essa meta de estar além, perde para o crime e compromete a segurança dos clientes. Se instalado corretamente e for um equipamento de qualidade comprovada, o proprietário do veículo só terá benefícios com estes recursos de segurança.
* Rodrigo Abbud é diretor Comercial do Grupo Tracker
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