Marketing Digital e Facebook: o metaverso vai mudar o seu negócio

Por Fernando Chiquito*

Hoje, já temos realidades virtuais utilizadas em jogos, fazemos reuniões virtuais e consultas médicas por telemedicina. Já testamos carros que andam sozinhos, investimos em moedas que não existem no mundo real, como as bitcoins, e conseguimos até animar e dar vida a fotos de pessoas que há muito já nos deixaram.

As mudanças estão acontecendo, por isso, quero falar sobre como o metaverso pode transformar o seu negócio. Mas, antes de entrarmos neste assunto, é importante você saber que Meta e metaverso são coisas diferentes.

O que é a Meta

O Facebook – mais precisamente Facebook Inc., empresa dona das redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, além da Oculus VR, Giphy e Mapillary – está passando por aquilo que nós, profissionais de comunicação e marketing, chamamos de rebranding, formação de uma nova identidade. Seu novo nome – Meta – é uma referência ao “metaverso”. Por outro lado, a rede social Facebook não vai sofrer nenhuma mudança em seu nome.

O anúncio do novo nome da empresa controladora acontece em meio a uma série de reportagens que revelaram que o Facebook sabia que influenciava posições radicais de seus usuários e que o Instagram é “tóxico” para adolescentes.

A empresa, que já lidou com escândalos sobre privacidade de dados e moderação de conteúdo, está enfrentando problemas de relações públicas e investigações por parte do congresso americano. O caso foi revelado após a delatora Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook, compartilhar milhares de documentos internos da empresa com jornalistas.

O metaverso

O termo metaverso foi criado por Neal Stephenson em seu romance de ficção científica “Snow Crash”, de 1992, onde ele imaginou avatares realistas, que se encontravam em edifícios 3D e outros ambientes de realidade virtual.

De maneira simplificada, o metaverso pode ser visto como uma combinação de vários elementos de tecnologia – incluindo, vídeos, realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), criptomoedas, peças digitais únicas (tradução livre de non-fungible tokens – NFTs) e muitas outras tecnologias.

O Facebook definiu o metaverso como “combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”.

Para os leigos no tema, seria algo como uma versão futura da internet baseada na criação de espaços virtuais 3D compartilhados. A ideia é que os usuários dessas plataformas online possam acessar uma espécie de realidade paralela, com imersão promovida por técnicas de realidade aumentada e/ou virtual.

O objetivo maior é compartilhar “experiências imersivas” com outras pessoas, ainda que sem estar presente. Na visão de Zuckerberg, CEO da recém-nomeada Meta, a qualidade definidora do metaverso será um sentimento de presença – como se você estivesse ali com outra pessoa ou em outro lugar. Sentir-se verdadeiramente presente com outra pessoa é o maior sonho da tecnologia social.

Tendo em vista esse cenário e o que se pretende que o metaverso seja, imagine-se sendo capaz de se apresentar instantaneamente como um holograma, podendo comparecer ao escritório sem deslocamento físico, ir a um show com amigos ou encontrar seus pais na sala de estar, para conversar. Essa é a realidade que o metaverso se propõe alcançar. Se quer uma referência do mundo dos filmes, veja Jogador Número 1.

Possibilidades do uso do metaverso nos negócios

Quando um corretor de seguros, por exemplo, pensar no metaverso, de imediato surge a possibilidade da oferta digital de seguros, de uma forma parecida com o que se faz hoje em anúncios nas redes sociais. Mas não se engane, pois ele abre muitas outras oportunidades.

Em termos de propaganda e marketing, pense, por exemplo, em sua marca sendo exibida em outdoors digitais visíveis no ambiente do metaverso ou, ainda, apresentada de forma sobreposta aos telões (displays) em estações de metrô ou de pontos de ônibus.

Seu escritório pode ser completamente digital e acessível a partir da sala de seu cliente e a sua visita pode acontecer de maneira virtual. Sem falar que, no metaverso, a quantidade de dados sobre as pessoas que poderão ser captados será enorme.

Os seguros poderão ser muito mais personalizados e exclusivos para cada pessoa. Os pagamentos dos prêmios e das indenizações poderão ocorrer com moedas digitais (criptomoedas), efetuados e registrados em tempo real, instantaneamente.

O melhor disso tudo é que não estamos falando de algo muito distante: são possibilidades para um futuro que está bem próximo.

* Fernando Chiquito é professor da Conhecer Seguros, especialista em Estratégia e Planejamento de Comunicação. Atua no mercado publicitário há mais de 10 anos.

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