Por Manuel Matos*
O mundo dos seguros está mudando rapidamente, graças à inovação tecnológica e às novas expectativas dos consumidores. Dois modelos têm chamado atenção nesse cenário: o “Embedded Insurance” e o “Open Insurance”. Ambos têm suas vantagens e desvantagens, mas quando se trata de oferecer liberdade de escolha ao cliente, um se destaca mais do que o outro.
O “Embedded Insurance”, ou seguro incorporado, oferece uma solução prática para os clientes, já que o seguro é parte integrante de outro produto ou serviço. Comprar um carro? O seguro automotivo já está incluído. Contratar um empréstimo? O seguro contra inadimplência vem como parte do pacote.
Vantagens
– Conveniência: tudo é tratado em um único pacote, simplificando o processo.
– Integração: como o seguro é específico para o produto, ele é, muitas vezes, mais adaptado às necessidades do cliente.
Desvantagens
– Falta de escolha: os clientes estão limitados às opções oferecidas.
– Transparência: pode ser difícil para os clientes entenderem o verdadeiro custo ou valor do seguro.
Em contraste, o “Open Insurance” promove um ecossistema onde as companhias de seguros compartilham dados e APIs para oferecer aos clientes uma ampla gama de opções.
Vantagens
– Escolha: os clientes têm a liberdade de escolher entre várias ofertas.
– Transparência: maior acesso a informações permite comparações mais fáceis.
– Personalização: os clientes podem combinar diferentes tipos de coberturas para atender às suas necessidades específicas.
Desvantagens
– Complexidade: mais opções podem tornar o processo de escolha mais difícil.
– Segurança de dados: o compartilhamento de dados requer medidas rigorosas de segurança.
Embora o “Embedded Insurance” ofereça a conveniência de um pacote único, ele limita a liberdade de escolha do cliente. O “Open Insurance”, por outro lado, valoriza a liberdade do cliente de personalizar sua cobertura, mesmo que isso possa ser um pouco mais complexo.
Em um mundo onde a personalização e a liberdade de escolha estão se tornando cada vez mais importantes, o “Open Insurance” parece ser o caminho do futuro, oferecendo aos clientes o verdadeiro valor da liberdade.
Assim, quando se trata de escolher entre a conveniência e a liberdade, o “open insurance” oferece um potencial muito maior para atender às necessidades variadas e complexas dos consumidores modernos.
* Manuel Matos é vice-presidente da Fenacor
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