
Em entrevista ao portal Seguro Nova Digital (SND), veiculada no dia 27 de junho, o diretor da Conhecer Seguros, Sidney Dias, destacou a relevância do corretor de seguros na distribuição de produtos das cooperativas e associações de proteção patrimonial, especialmente diante das transformações trazidas pela Lei Complementar nº 213/2025.
Segundo Dias, o novo cenário regulatório amplia o acesso da população a instrumentos de proteção patrimonial, ao mesmo tempo em que exige uma atuação mais qualificada e orientadora por parte dos corretores de seguros. “Para distinguir corretamente dos seguros e dos produtos das associações e cooperativas, fica ainda mais evidente a importância do corretor de seguros do que sempre foi”, afirmou.
Ele ressaltou que, com a nova legislação, consumidores que até então estavam à margem do mercado formal de seguros passam a ter oportunidades reais de proteger seus bens e finanças. “Quem até agora não tinha acesso a produtos de proteção para seu patrimônio e finanças, pelo impulso trazido pela Lei Complementar 213/2025, tem uma grande probabilidade de contar com esses instrumentos. Mais do que nunca, é a hora de contar com a ajuda do corretor de seguros, que certamente vai poder impulsionar essa inclusão social que a gente tanto deseja”, completou Dias.
O contexto da declaração do diretor da Conhecer Seguros foi reforçado por um marco importante: no dia 15 de julho, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) encerrou o prazo legal para que entidades que atuavam com proteção patrimonial mutualista sem autorização formal realizassem seu cadastramento junto à autarquia, conforme exigido pela nova lei. Ao todo, 2.217 associações concluíram o processo dentro do prazo.
O cadastramento representa o primeiro passo rumo à regularização completa dessas entidades. A partir da submissão formal à Susep, elas passam a operar sob o status de “em regularização”, com maior transparência em suas estruturas e práticas. A expectativa do setor é que esse processo fortaleça a supervisão e aumente a confiança do público nesses modelos de proteção.
Para Dias, esse novo ambiente regulatório abre espaço para uma atuação ainda mais estratégica do corretor de seguros, não apenas como vendedor de produtos, mas como educador e orientador do consumidor. “O corretor será peça-chave para garantir que as pessoas entendam as diferenças entre seguros tradicionais e as soluções mutualistas, fazendo escolhas mais conscientes e protegidas”, concluiu.
Veja também
>>> Mais de 2 mil associações de proteção patrimonial fazem cadastro na Susep
>>> O que muda na nova era da distribuição de seguros no Brasil
>>> Seminário Marca Nova Etapa para o Cooperativismo de Seguros