Brasil ocupa a 4ª posição no ranking mundial das empresas que mais valorizam profissionais de todas as idades

Criar espaços de trabalho multigeracionais deve ser um dos principais desafios das empresas ao redor do mundo, segundo relatório Novo Pacto Social: Empregadores Amigáveis a Todas as Idades, desenvolvido pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

E o Brasil já está saindo na frente neste quesito: segundo dados da pesquisa, apenas 28% das empresas que atuam no País não possuem iniciativas para incentivar a inclusão multigeracional. Uma realidade próxima à global, em que um em cada três respondentes afirmou que as empresas não oferecem iniciativas desse tipo.

Entre os entrevistados brasileiros, alguns pontos da pesquisa ajudam a entender por que a diversidade de gerações já faz parte do mercado de trabalho e da realidade das empresas. No levantamento, 42% das pessoas afirmaram trabalhar em um local imparcial, que reconhece funcionários de todas as idades e desencoraja a discriminação relacionada à faixa etária, enquanto 35% disseram fazer parte de ambientes com uma boa estrutura, acesso a tecnologias, instalações, equipamentos e serviços para todas as idades.

Por fim, 25% declararam que as companhias das quais fazem parte tinham uma cultura inclusiva, ouvindo as contribuições de trabalhadores de todas as idades e valorizando um ambiente de trabalho com diferentes gerações.

Globalmente, os países com maior concentração de funcionários que declararam não ter ambientes amigáveis às diferentes faixas etárias são Japão (54%), França (52%) e Alemanha (50%), enquanto os resultados positivos estão nos mercados emergentes como Índia (7%) e China (10%).

“Os trabalhadores hoje querem, cada vez mais, uma transição gradual para a aposentadoria. Apenas 34% dos ouvidos preveem parar imediatamente o trabalho ao entrar na aposentadoria. Por isso, locais de trabalho inclusivos a todas as idades são uma das maneiras de garantir que essas pessoas se sintam apoiadas para se aposentarem em fases, além de possibilitar que todos contribuam e permaneçam economicamente ativos por mais tempo. É um jogo em que todos ganham”, explica Leandro Palmeira, diretor de Pesquisa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

O estudo traz nove características essenciais para um melhor preparo para a aposentadoria, desenvolvidas no contexto de um Novo Pacto Social. “Os empregadores desempenham uma função fundamental, ajudando os trabalhadores a se prepararem para a aposentadoria. A influência deles vai além de oferecer planos de aposentadoria e benefícios financeiros, incluindo desenvolvimento de habilidades, educação e bem-estar. Por isso, esse novo cenário reforça a necessidade de um Novo Pacto Social entre governos, empregadores e indivíduos”, completa Palmeira.

Os desafios da aposentadoria

Sobre o preparo para a aposentadoria, o estudo concluiu que dois em cada cinco trabalhadores no mundo (40%) garantem que estão habitualmente poupando para isso. Já para os que não conseguem poupar, a principal barreira é “não ganhar o suficiente” (35%), além das questões de curto prazo, como comprar uma casa (22%) ou pagar dívidas (21%). O cenário é parecido no Brasil, com 40% afirmando que o salário é baixo, 33% concentrados em pagar dívidas e 24% poupando para prioridades imediatas.

“Sabemos que começar a economizar desde cedo e de forma frequente é o melhor caminho para alcançar o preparo para a aposentadoria e os dados revelam um desafio para todos os parceiros sociais”, afirma Palmeira. “As respostas nos mostram que é preciso modernizar os sistemas de aposentadoria de forma sustentável e adaptável para o futuro, com ações que vão desde a garantia da sustentabilidade dos benefícios previdenciários até o aprendizado ao longo da vida”, conclui o executivo.

A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto de Longevidade, em parceria com Aegon Center for Longevity and Retirement e o Transamerica Center for Retirement Studies, ouviu pessoas da Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Hungria, Índia, Japão, Holanda, Polônia, Espanha, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

Fonte: Instituto de Longevidade Mongeral Aegon

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