Brasil é um dos países que mais sofrem com crimes cibernéticos no mundo

Na mesma velocidade em que a tecnologia evolui, os crimes cibernéticos também crescem. No Brasil, os números impressionam. Atualmente, o País é um dos que mais sofrem com ataques de segurança digital no mundo e, segundo levantamento da Ponemon, os prejuízos às organizações afetadas são na ordem de R$ 3,96 milhões.

Em 2020, foram 137,75 milhões de novas amostras de malware no Brasil, sendo que 50% dos computadores de escritório e 53% dos computadores domésticos não só foram infectados, como reinfectados por vírus. As estatísticas partem de análises do AV-Test (The Independent IT Security Institute) e da Webroot Threat Report.

O diretor de negócios da Howden Harmonia Corretora de Seguros, Rogério Brito Reis, diz que os prejuízos são assustadores. “O lucro global obtido por crimes cibernéticos é estimado em trilhões de dólares por ano, superando o faturamento de muitas empresas em conjunto e, inclusive, do comércio mundial de drogas ilegais. Especialistas até acreditam em uma pandemia causada por um vírus de computador.”

A questão central, para ele, é a falta de investimento em cyber security, incluindo a contratação de uma apólice de seguro cyber. “Salvo algumas multinacionais, que aderiram ao seguro cyber por meio de seus programas globais, e poucos empresários preocupados com a mitigação de seus riscos, o mercado brasileiro ainda não aderiu à proteção contra os ataques cibernéticos como deveria. Apesar das consultas por este produto terem aumentado recentemente, já que mais pessoas estão trabalhando em casa – o que aumenta os riscos -, ainda temos um número muito baixo de contratação de apólices”, explica.

A cada período, surgem novas modalidades, que vão do ransomware (sequestro de dados) e trojans (vírus tipo cavalo de troia) ao phishing (em que os hackers “pescam” dados dos usuários, lançando uma “isca”), smishing (mensagem de texto SMS ou whatsapp) e cryptojacking (mineração de criptomoedas). A tendência é de que os riscos e os ataques sigam aumentando e com prejuízos, cada vez mais, relevantes para as organizações.

Quanto mais informação gerenciada por uma empresa (dados corporativos e pessoais) como, por exemplo, cartões de crédito, identidade, passaporte, relação de clientes, prontuários médicos entre outros, maior o risco de sofrer cyber attacks, bem como maiores prejuízos serão causados.

Para garantir a proteção das informações, há várias ações a serem tomadas pelas empresas, em especial, investir em antivírus e firewalls, fazer backups frequentes, estabelecer políticas de segurança de informação, realizar treinamentos e contratar uma apólice de seguro cyber, que oferece amplas coberturas, como:

>> Cobertura dos custos de defesa e danos causados a terceiros decorrentes de uma violação de segurança de dados por ataque cibernético;

>> Garantia para os custos com a investigação e mitigação de danos decorrentes de violação de privacidade;

>> Garantia do pagamento de extorsão e despesas na investigação administrativa, além de custos de defesa e de restituição de imagem;

>> Lucros Cessantes.

“A atualização tecnológica é muito dinâmica e evolui a passos largos, por isso é fundamental que as empresas estejam protegidas”, finaliza Reis.

Fonte: Harmonia Corretora de Seguros

Cursos relacionados da Conhecer Seguros:

>> Lei Geral de Proteção de Dados no Setor de Seguros

>> Lei Geral de Proteção de Dados e as Operadoras de Planos de Saúde

>> Combo: LGPD no Setor de Seguros e Operadoras de Planos de Saúde

Notícias relacionadas:

Seguradoras e inovação: quem irá para o futuro?

Open Insurance: oportunidade ou ameaça?

Crimes cibernéticos e a ameaça para 2021

SOBRE NÓS

A empresa Conhecer Seguros foi criada por profissionais experientes nas áreas de educação, seguros e finanças que, ao contarem com carreiras consolidadas, resolveram se unir para compartilhar conhecimento técnico com o mercado de seguros brasileiro.

top

Tel.: (11) 5199-0555 / WhatsApp: (11) 99482-5903 contato@conhecerseguros.com.br