Após aporte recebido em 2021, liderado pela GP Investimentos, a Argo Seguros anunciou novo nome no dia 24 de junho. A companhia passa a se chamar Akad Seguros, com mudança de logotipo e cores, além de apresentar um novo modelo de negócios, que pretende tornar mais ágeis, acessíveis e personalizadas as vendas de seguros no Brasil.
A transição é um dos primeiros efeitos da chegada da GP Investimentos. Parte dos recursos aportados pela GP e demais investidores foi usada na aquisição da operação brasileira de seguros do Argo Group em 2021.
A Akad carrega a experiência da Argo (presente no Brasil desde 2021), com mais de 15 mil corretores de seguros cadastrados. “Estamos nos transformando em uma empresa de tecnologia que vende seguros, mas com um modelo sempre amparado no trabalho conjunto aos corretores parceiros”, diz o CEO, Danilo Gamboa.
Segundo o executivo, que atuava como diretor da GP desde 2006, a intenção é agregar tecnologias como a de inteligência artificial (IA) para criar produtos personalizados, deixando a rotina de trabalho dos corretores mais simples e menos burocrática.
O plano está amparado também na expertise de Marcelo Sales, que assume como diretor de Tecnologia e Inovação. Especializado em inovação com experiência nos mercados da América Latina, da Europa e dos Estados Unidos, Sales é fundador da CyberLabs, empresa que é referência em IA na América Latina. “No setor de seguros, assim como em todos os outros mercados, a tecnologia pode e deve ser inclusiva, desenvolvida para aproximar as pessoas e facilitar a jornada de trabalho”, ressalta.
Em termos de identidade visual e design, a nova marca busca reforçar conceitos que a Akad Seguros deseja projetar, como modernidade e inovação. Um detalhe interessante é que, partir do design da letra K — formado por ângulos retos, com inspiração na escrita cuneiforme da Antiguidade — serão adotados ícones para cada uma das linhas de atuação em seguros: patrimonial e engenharia, financeira, transporte e responsabilidade civil.
O nome Akad, por sua vez, tem origem em um dos mais antigos povos da Mesopotâmia: os acádios, nômades que chegaram à região, então dominada pelos sumérios, cerca de 25 séculos antes de Cristo. O desenvolvimento da escrita cuneiforme pelos sumérios possibilitou o registro da primeira língua semítica da Antiguidade, a língua acadiana, que chegou a ser usada em todo o Oriente Médio.
Os acadianos foram, assim, um povo inovador, e que provavelmente contribuiu para o nascimento da ideia do seguro. Existem indícios de que caravanas de cameleiros acadianos no deserto já dividiam entre si prejuízos da jornada, como a morte de animais.
A aposta dos investidores no mercado de seguros brasileiro está amparada no enorme potencial de expansão do setor no País, que só no ano passado faturou cerca de R$ 300 bilhões, conforme dados do mercado. E, segundo prognóstico da Akad Seguros, esse volume deve dobrar nos próximos dez anos.
Fonte: com informações da Akad Seguros
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