O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira. Em um cenário cheio de incertezas e desafios, este setor mostra sua força e resiliência, garantindo um superávit significativo na balança comercial, compensando déficits de outros setores. E quando se fala em agronegócio, o estado de São Paulo é um dos protagonistas de destaque, com um desempenho excepcional no primeiro quadrimestre de 2024.
Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, as exportações do agronegócio paulista cresceram 18,6% nesse período, totalizando US$ 9,37 bilhões e resultando em um superávit de US$ 7,51 bilhões. Isso representa um aumento de 21,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que mostra a capacidade do setor de se adaptar, mesmo frente a adversidades climáticas e flutuações nos preços das commodities.
Guilherme Piai, Secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, atribui esse sucesso à resiliência dos produtores rurais, que, mesmo em cenários desafiadores, mantêm seu compromisso com a produção de alimentos e com o desenvolvimento econômico do estado. “Mesmo com quebra de safra e preços de commodities menos atrativos, o produtor rural paulista não deixa de garantir comida na mesa de diversas partes do Brasil e do mundo e, paralelamente, mantém seu posto como mola propulsora da economia paulista”, destaca Piai.
Os números confirmam o bom desempenho paulista: o agronegócio representou 42,8% do total das exportações do estado no período, enquanto as importações do setor corresponderam a apenas 7,8%. Comparando com outros setores da economia paulista, que geraram um déficit de US$ 9,59 bilhões no mesmo período, fica clara a contribuição do agronegócio para a economia do estado.
O sucesso do agronegócio paulista está na diversificação da produção. O complexo sucroalcooleiro, produtos florestais, carnes, complexo soja e sucos são os carros-chefe, representando 78% das exportações do setor. Isso demonstra a habilidade do estado em atender às demandas do mercado internacional, adaptando-se às necessidades dos consumidores e buscando novas oportunidades de negócios.
A análise dos grupos de produtos pelo IEA-APTA também destaca o crescimento expressivo das exportações de algodão, impulsionadas pela demanda da China e pela baixa oferta global do produto. O café, uma cultura tradicional do estado, também se sobressai com vendas significativas no mercado internacional.
No cenário nacional, São Paulo é o segundo maior exportador do agronegócio, com 17,9% de participação, atrás apenas do Mato Grosso. O estado se destaca, ainda, com uma participação superior a 50% nas exportações nacionais de sucos, produtos alimentícios diversos, produtos de origem vegetal e complexo sucroalcooleiro.
A Necessidade de Proteção para o Agro
Com a importância do agronegócio paulista para a balança comercial do estado e do país, a gestão de riscos nesse setor se revela ainda mais crítica. Proteger a produção contra eventos climáticos imprevisíveis, flutuações de mercado e outros desafios deve fazer parte da estratégia para garantir a sustentabilidade do setor.
Aqui entram os seguros rurais, como o Proagro e os seguros privados, que são ferramentas vitais para proteger os produtores rurais. Esses seguros ajudam a assegurar a continuidade da produção e, também, garantem que os produtores possam enfrentar adversidades sem comprometer o sucesso do agronegócio brasileiro.
Em tempos de incerteza, investir em seguros rurais é uma forma de blindar o setor e manter a economia forte. E para quem está no agronegócio, entender e aproveitar as subvenções aos seguros rurais é uma estratégia inteligente para se proteger e garantir um futuro promissor.
Fonte: com informações da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta-SP)
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