A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) encaminhou ao governo o estudo “Os impactos positivos do mercado de capitais na economia brasileira”. Para acessar, clique aqui.
O documento apresenta a evolução do mercado, o impacto para a economia e enfatiza o potencial que os instrumentos de dívida corporativa têm para crescer ainda mais, especialmente para viabilizar operações de financiamento de longo prazo.
O paper mostra que as captações do mercado de capitais cresceram na medida que diminuiu a dependência das empresas em relação a recursos públicos, especialmente via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Basta ver que as captações no mercado de capitais equivalem hoje a quase 50% do volume colocado em títulos públicos pelo Tesouro Nacional. Há seis anos, o percentual não ultrapassava 18%.
“O mercado de capitais brasileiro ainda tem muito espaço e potencial para crescer. Trabalhamos para consolidar esse modelo de financiamento via capital privado. Ao mesmo tempo, diante da escassez de recursos públicos, o governo precisa priorizar áreas tão carentes de atenção, como saúde, educação e segurança. O Brasil só tem a ganhar com um ambiente de negócios que priorize o melhor direcionamento de recursos públicos e privados”, diz o presidente da Anbima, Carlos André.
O estudo foi encaminhado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad; ao vice-presidente da República e ministro Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Os dados do levantamento mostram a crescente participação do mercado e capitais na composição da dívida das empresas brasileiras, assim como a mobilização de recursos para projetos de infraestrutura via debêntures incentivadas.
Desde 2019, as emissões de papeis incentivados ultrapassam os desembolsos do BNDES, com aumento do prazo médio desses ativos. “É inquestionável a importância do BNDES para a economia brasileira. A atual agenda do banco, focada em pequenas e médias empresas, sustentabilidade e inovação, indica conexão com as necessidades de fomento econômico e social do País”, afirma Carlos André.
Fonte: Anbima
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