O número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos ultrapassou 28,7 milhões de vínculos após registrar avanço de 9,7% no período de 12 meses, encerrados em outubro deste ano. O resultado representa um acréscimo de 2.537.748 de pessoas que passaram a contar com essa forma de assistência.
Os números foram divulgados na Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 64, publicada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Para acessar, clique aqui.
No intervalo, o resultado foi impulsionado, principalmente, pela contratação de planos individuais e familiares (+15,4%) e de coletivos empresariais (+9,9%). Além disso, no recorte por faixa etária, todos os grupos contribuíram para o bom desempenho do setor, sobretudo os idosos: aumento de 24,3% entre os com 75 a 79 anos; 24% entre 70 a 74 anos; e 21,7% entre 65 a 69 anos de idade.
Já na análise regional, o número de beneficiários de planos individuais ou familiares cresceu em todos os Estados brasileiros, em especial no Piauí (+56,6%), em Goiás (+45,7%) e no Mato Grosso do Sul (+38,2%).
“O crescimento da contratação de planos exclusivamente odontológicos foi notado mesmo em períodos de crise da economia brasileira, como, por exemplo, entre 2008 e 2009, de 2014 a 2016, e mais recentemente durante a pandemia da Covid-19”, destaca o superintendente executivo do IESS, José Cechin. Inclusive, vale reforçar que, desde junho de 2020, os planos odontológicos tiveram acréscimo de mais de 1 milhão de vínculos.
Emprego formal e os planos médico-hospitalares
A análise do IESS também mostra que, em outubro de 2021, o número de beneficiários em planos coletivos empresariais de assistência médico-hospitalar representava a maioria (69%) do total de vínculos – número que tende a acompanhar a quantidade de trabalhador formais, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Dessa forma, entre outubro de 2020 e 2021, o estoque de empregos formais avançou de 38,3 milhões para 41,2 milhões (+7,5%). Nesse mesmo intervalo, o número de beneficiários de planos médico-hospitalares, do tipo coletivo empresarial, subiu de 31,9 para 33,3 milhões (+4,5%).
Fonte: IESS
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