O investimento em previdência privada voltado a crianças e adolescentes vem ganhando um novo perfil no País. Levantamento da Brasilprev mostra que, nos últimos cinco anos, as mulheres e os jovens passaram a liderar as contratações do Plano de Previdência Privada Jr., produto voltado para o público infantojuvenil.
As mulheres, que antes representavam 50% das adesões, agora somam 52%, enquanto os homens caíram de 50% para 48%. Já entre os responsáveis com idade entre 21 e 40 anos, houve um salto de 12% para 19% no período de 2020 a 2025, superando inclusive o índice de avós, que se mantêm em 18%. O movimento revela o engajamento de uma nova geração na construção da segurança financeira das crianças.
Esse comportamento é reforçado por pesquisa recente da Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, divulgada em outubro deste ano, que indica que 53% dos pais brasileiros iniciam conversas sobre finanças com os filhos antes dos 8 anos de idade. Além disso, 41% acreditam que a educação financeira deve começar já nos primeiros anos do ensino fundamental.
De acordo com o head de Produtos da Brasilprev, Sandro Bonfim, o cenário reflete uma postura mais consciente e preventiva das famílias brasileiras. “Hoje, os responsáveis estão cada vez mais atentos à importância de garantir segurança financeira para as novas gerações, e é por isso que apostamos em produtos que atendem a todas as fases da vida, oferecendo soluções tanto para adultos quanto para crianças e jovens, permitindo realizar sonhos, proteger em momentos de emergência e construir um futuro financeiro sólido”, afirma.
Os dados também mostram que o objetivo das contratações vai além da aposentadoria. A sucessão familiar lidera com 37% das adesões, seguida pela reserva de emergência (30%) e pela aposentadoria (27%). A maior parte dos planos é feita para filhos (77%), seguida por netos (18%). Entre os beneficiários, o público de 11 a 15 anos representa 45% das adesões, enquanto jovens de 16 a 20 anos somam 33%.
Para o executivo, os resultados demonstram um novo padrão de comportamento financeiro. “Acredito que esses dados mostram que o cuidado com o futuro começa agora, no presente, e reflete um comportamento cada vez mais consciente e responsável”, complementa Bonfim.
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